A Arte por Influência Alienígena – Parte 1

A Arte por Influência Alienígena – Parte 1

Costa da Califórnia (EUA), 2014 – Registro em foto/filme de um “UAP” (Unidentified Aerial Phenomena) discoidal, radarizado por caça F22 da marinha. Em português: Fenômeno Aéreo Não Identificado.

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A Arte por Influência Alienígena – Parte 1

Por Fernando Ramalho

 

Sem querer ser um pretencioso crítico de artes, ou um psicanalista disposto a perscrutar os motivos que influenciam pessoas a expressar suas ideias por meio das artes plásticas, pinturas e esculturas com motivos específicos, queremos aqui propor um breve desafio de imaginação. Algo afeto a estudo específico dito não convencional, ou não acadêmico, na falta de termo melhor. Mas para isso é necessário alguns conceitos, pois seria esse desafio mais uma comparação empírica da arte inspirada em observações, por povos antigos e atuais de supostos seres alienígenas e suas naves, do quê um estudo conhecido a priori como ufologia. Conceituando, essa “logia” deriva da sigla ufo (em inglês), ou ovniologia, da palavra óvni em português, ou seja, estudo dos óvnis, discos voadores ou similares. Mesmo assim, podemos sim dizer que esta é uma tentativa de se fazer ufologia, mas, no caso, uma ufologia arqueológica, para entendimento de seus reflexos na arte antiga e na atual, de povos nativos em diferentes continentes...

Região do Planalto Central, Hot Spot Ufológico

Nestes termos e da forma como apresentaremos a seguir, poderíamos então supor que a ufologia, enquanto ciência empírica é tão antiga quanto à arte e a origem do próprio homo sapiens. Alguns chegariam a afirmar até que esse é o estudo que provará, um dia, a própria razão da existência humana, dentro dos pressupostos filosóficos que perguntam quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Portanto, além de antiga, a ufologia continuaria atual, talvez para o desespero dos céticos.

Por exemplo, mais recentemente, entre os norte-americanos, vimos surgir novos termos, ou nova sigla, para se referir a esse tipo de pesquisa: Unidentified Aerial Phenomena, ou “UAP”. Esta sigla já aparecera publicamente antes, em 2019, com a divulgação de filmes de óvnis de formato discoide feitos por caças supersônicos da Marinha dos EUA em 2014, revelando que embaixo do mato, escondem-se coelhos. Mas foi em junho de 2022 que os UAPs, com esse nome, chamaram mais a atenção do mundo, numa audiência pública do Capitólio (Congresso dos EUA), referindo-se à nova terminologia do Pentágono, o Ministério da Defesa deles.

Arte Rupestre – Petróglifo do Bisnau – Petróglifo do Bissau - Representações de objetos voadores de diversos formatos, em movimento. Discos voadores com escoltilhas?

Um relatório complexo baseado em documentos até então reservados ao Pentágono, viera ao público por força de lei sancionada pelo próprio legislativo daquele país, deixando o mundo boquiaberto com a confissão de que mais de uma centena de casos semelhantes foram registrados na década passada. Seria agora a “uaplogia” uma novidade?

Arte Rupestre - Petróglifo do Bisnau - Disco maior ligado a discos menores. Nava mãe ligada a naves menores ou sondas?

Nem tanto, pois todos esses termos se referem ao velho e conhecido estudo dos objetos voadores não identificados, que compõem a ufologia moderna dede 1947, suas tecnologias, possíveis origens e a possibilidade de terem eles nos visitado em passado tão longínquo quanto a própria História. Os motivos para essa sutil mudança na nomenclatura não nos interessa agora, talvez em artigo futuro, mas servem para reafirmar a atualidade do tema e seu constante histórico de registros. Por enquanto, vamos centrar elucubrações apenas sobre esse estudo e sua milenar influência na arte de povos antigos, atuais, e algumas de suas semelhanças, mesmo que distantes geograficamente, num estudo observacional de caso específico.

Arte Rupestre – Petróglifo do Bisnau – Representações em pedra de objetos discoides no céu. Seriam "UAPs" de 12.000. anos atras?

Ainda que tanto a arte quanto a ufologia tenham seus estudos adentrado às universidades mundo afora, de forma paradigmaticamente paralela em disciplinas como Antropologia, Psicologia, Sociologia, História e Arqueologia; a correlação direta entre cultura nativa, suas expressões artísticas e ufologia, no Brasil não é muito comum.

Arte Rupestre – Petróglifo do Bisnau – Figuras representativas de cabeças de formato incomum, ou com invólucros e artefatos. Capacetes?

Entretanto, aqui mesmo na região Centro-Oeste do nosso país, especialmente sob influência de estudos desenvolvidos nas Universidades de Brasília (UnB) e Federal de Goiás (UFG), a arqueologia aliada à casuística dos discos voadores e seus reflexos têm gerado alguns trabalhos bem interessantes. Eu diria até bem justificáveis, uma vez que, segundo estatísticas de interessados no tema, a região do Planalto Central é considerada um hot spot do fenômeno ufológico, bem como de suas expressões artísticas.

É o caso, por exemplo, da região onde se encontra o Parque Ecológico da Chapada dos Veadeiros e seu entorno - motivo do nosso enfoque - e que ocupa parte do norte de Goiás, descendo mais ao sul até áreas circunvizinhas ao Distrito Federal, onde já foram encontrados diversos tipos de gravuras rupestres, inclusive os chamados petróglifos do Bisnau. Essas verdadeiras artes das cavernas, descobertas por estudantes da UFG e tema de trabalhos acadêmicos, datam do período Paleolítico Superior, ou do Neolítico, cujas datações vão de 4.500 a 12.000 anos de idade.

Arte Rupestre – Petróglifo do Bisnau – Figuras representativas de cabeças de formato incomum, ou com invóluclos e artefatos. Capacetes?

Arte Rupestre – Petróglifo do Bisnau – Ser com cabeça, corpo e membros com dimensões desproporcionais aos seres humanos. Greys?

Fernando Ramalho é ufólogo